Lagos, é indiscutivelmente ligada ao mar ao longo da sua longa história.
Ainda hoje, o termo “lacobrigenses”, o termo que define os naturais de Lagos, remonta ao seu nome primitivo Lacobriga. Muitos povos passaram por aqui: fenícios, gregos, cartagineses, romanos, mouros – que lhe chamaram Zawaia – e depois, os portugueses, que conquistaram a cidade em 1249.
Devido à sua localização, Lagos cresceu na época dos descobrimentos. Daí partiam e chegavam naus e caravelas e a cidade tornou-se um centro de comércio.
As típicas muralhas de Lagos construídas já no século XVI defendiam a cidade dos inimigos, a que se juntou a construção de outros fortes em posições defensivas e estratégicas.
A pesca é indissociável da história de Lagos, com o crescimento da indústria de conservas. Até à Primeira Grande Guerra, Lagos foi o maior centro conserveiro do Algarve, depois suplantado por Olhão. Em simultâneo, chegaram a laborar 29 fábricas!
Este clássico prato português é feito ao estilo de Lagareiro, daí o nome. Lagareiro refere-se a um estilo culinária com inúmeras variedades, mas geralmente termina em molho de peixe grelhado ou assado e marisco com azeite extra virgem. Neste caso, o polvo é cozido, depois cortado em pedaços, grelhado, depois escovado com azeite.
O prato é frequentemente vestido adicionalmente com uma combinação de alho, coentro, suco de limão e sal. É tradicionalmente servido com batatas pequenas assadas com a pele intacta.
Nos próximos Posts dos próximos dias falarei sobre os melhores pratos de Peixe e Marisco em Portugal, não perca esta informação.
Filetes de polvo ou Polvo Panado é um prato tradicional português composto por tentáculos de polvo fritos. O polvo é cozido até ficar macio e, em seguida, muitas vezes é temperado com suco de limão e pimenta. Os tentáculos são mergulhados em ovo e pão ralado, depois fritos em óleo até ficarem dourados. Este delicioso prato às vezes é servido com arroz à parte, sendo então chamado filetes de polvo com arroz.
Este é um prato que nos oferece muita energia para despender num bom passeio de Kayak pela Costa e Grutas da Ponta da Piedade
Kayak em Ponta da Piedade – Como a Inteligência Artificial pode melhorar a produção de imagens virtuais
A importância das imagens virtuais na promoção do turismo As imagens virtuais são um dos recursos mais importantes na promoção do turismo. Através de fotografias e vídeos de alta qualidade, os turistas podem ter uma ideia clara dos destinos que desejam visitar. As imagens virtuais também são importantes para atrair turistas estrangeiros que ainda não conhecem a região.
No caso de Ponta da Piedade, as imagens virtuais são especialmente importantes devido à sua beleza natural. As formações rochosas, as cavernas e as praias são impressionantes e atraem turistas de todo o mundo. No entanto, nem todos têm a oportunidade de visitar pessoalmente a região, e é aqui que a produção de imagens virtuais pode ajudar a promovê-la.
Como a Inteligência Artificial pode melhorar a produção de imagens virtuais A Inteligência Artificial (IA) é uma ferramenta poderosa na produção de imagens virtuais. Ela permite que as imagens sejam aprimoradas e melhoradas automaticamente, tornando-as ainda mais atraentes e impressionantes.
Um exemplo de como a IA pode ser utilizada na produção de imagens virtuais em Ponta da Piedade é a criação de imagens panorâmicas. Utilizando algoritmos avançados, a IA pode combinar várias imagens para criar uma imagem panorâmica completa da região, destacando a beleza natural da área.
Outra forma de utilizar a IA é através da criação de imagens em 3D. Utilizando fotografias e vídeos da região, a IA pode criar uma imagem em 3D que permite aos turistas visualizar a área de forma ainda mais realista.
Além disso, a IA também pode ser usada para eliminar ruídos e imperfeições nas imagens, tornando-as mais nítidas e atraentes. Isso é especialmente importante em uma área como Ponta da Piedade, onde as condições climáticas e de iluminação podem afetar a qualidade das imagens.
O papel da Inteligência Artificial no futuro do turismo em Ponta da Piedade A Inteligência Artificial tem um papel crucial no futuro do turismo em Ponta da Piedade. Com a utilização da IA, os turistas podem ter experiências ainda mais personalizadas e únicas na região.
Por exemplo, os aplicativos de turismo podem utilizar a IA para fornecer informações personalizadas aos turistas, com base em suas preferências e histórico de viagem. Isso pode incluir sugestões de atividades, locais para visitar, restaurantes e muito mais.
Além disso, a IA pode ser utilizada para melhorar a eficiência dos serviços turísticos em Ponta da Piedade. Por exemplo, os operadores de kayaks e outras atividades podem utilizar a IA para otimizar a gestão de reservas e agendamento de passeios, reduzindo o tempo de espera e melhorando a experiência dos clientes.
A IA também pode ser utilizada para aprimorar a segurança dos turistas em Ponta da Piedade. Por exemplo, os aplicativos de turismo podem utilizar a IA para monitorizar as condições climáticas e de maré, fornecendo alertas em tempo real aos turistas sobre possíveis riscos e perigos.
Conclusão: A Inteligência Artificial é uma ferramenta poderosa no turismo em Ponta da Piedade, permitindo experiências mais personalizadas e seguras para os turistas. Com a ajuda da IA, os aplicativos de turismo podem fornecer informações personalizadas aos turistas, enquanto os operadores de atividades turísticas podem melhorar a eficiência de seus serviços e reduzir o tempo de espera. Além disso, a IA pode ser utilizada para aprimorar a segurança dos turistas, monitorizando as condições climáticas e de maré em tempo real. Em suma, a IA tem um papel crucial no futuro do turismo em Ponta da Piedade, ajudando a tornar a experiência dos turistas ainda mais agradável e segura.
Nesta altura do ano, próximo do dia 11 de novembro, faz habitualmente sol, interrompendo o típico tempo nebulado e frio de outono. Chamamos a isto verão de São Martinho!
O responsável deste habitual bom tempo, mesmo fora de época, é Martinho, um cavaleiro do exército romano.
Diz-se que, num dia de outono do ano de 337, em pleno século IV, quando Martinho regressava a casa, num dia gelado e tempestuoso, encontrou um mendigo que lhe pediu uma esmola. Martinho não tinha consigo nada que lhe pudesse dar. Resolveu, então, tirar das suas costas o manto de soldado romano e cortá-lo ao meio oferecendo metade ao mendigo. Nesse mesmo momento a tempestade que se fazia sentir deu lugar a um sol radioso.
Esse momento ficou conhecido como “verão de São Martinho”. Desde esse momento, por altura do dia 11 de novembro aguarda-se que o tempo mais frio e, por vezes, mais chuvoso dê lugar a dias mais solarengos. Ficou conhecido como o milagre de São Martinho.
É devido a esta lenda que no dia 11 de novembro se comemora o dia de São Martinho. Este facto coincide com a época do ano em que se terminam os trabalhos no campo e é nesta altura que se começa a usufruir das colheitas, entre elas, da castanha e do vinho, leva a que esta festa tenha toda uma componente que tende a prevalecer e a enraizar-se ainda mais.
Trata-se de uma festa muito acarinhada pela população em geral, não só pelo facto de se realizarem diversas atividades alusivas ao assar das castanhas e provar vinhos por todo o país, como pela lenda que sustenta todas as tradições.
Liturgicamente o dia de São Martinho também se celebra a 11 de novembro, dia em que o Santo, falecido a 8 de Novembro de 397 (81 anos), foi a enterrar em Tours, França. A sua generosidade e humildade em ajudar os desfavorecidos fizeram dele um dos santos mais queridos da população. Durante a idade Média e até uma época recente, era um dos santos mais popular de França. Aliás, esta efeméride celebra-se não só em Portugal como em outros países como Itália, Espanha e Alemanha.
Manifestis Probatum – congratulations Portugal – 841 years old
Hoje, 23 de Maio de 2021, é o aniversário de Portugal e de todos nós. Por isso mesmo: parabéns portugueses! Estamos aqui há 842 anos e por aqui haveremos de continuar!
Apesar de não haver um consenso entre os especialistas quanto à data que assinala oficialmente a mais correta, o dia 23 de maio parece-nos ser o mais correto e o dia mais oficial para celebrar de acordo com os costumes da época, já que foi neste dia, em 1179, que o Papa Alexandre III, que representava a Igreja Católica (que governava a Europa na altura) emitiu a bula “Manifestis Probatum”, reconhecendo Portugal como um reino independente.
Importa esclarecer que, na nessa época, o Papa e a Igreja Católica eram as autoridades máximas no que diz respeito ao reconhecimentos de novos países. Hoje em dia, sempre que um novo país nasce ou uma região se torna independente, são as Nações Unidas que reconhecem o direito a esse país proclamar a sua independência. Cada época tem as suas próprias tradições ou leis.
Assim, foi nesta data que o Condado Portucalense se destacou oficialmente do Reino de Leão, tornando-se D. Afonso Henriques o seu soberano. A bula reconheceu também a validade do Tratado de Zamora, assinado a 5 de outubro de 1143 na cidade com o mesmo nome por D. Afonso Henriques e pelo rei de Leão.
D. Afonso Henriques
24 de junho de 1128
Foi nesta data que se deu a Batalha de São Mamede, que opunha as forças de D. Afonso Henriques às tropas da sua mãe D. Teresa e do conde Galego Fernão Peres de Trava. As duas fações confrontaram-se no Campo de São Mamede, em Guimarães, local onde se encontrava D. Afonso Henriques.
Com a vitória, D. Afonso Henriques assegurou a liderança do Condado Portucalense, não deixando que este caísse em mãos de Castela ou sob influência galega. A partir daqui, D. Afonso Henriques foi traçando aos poucos o caminho para se tornar o primeiro rei de Portugal. A conquista de territórios a sul levou o Condado Portucalense a aumentar o seu tamanho e os seus recursos, tornando inevitável a sua independência.
25 de julho de 1139
Esta é a data da batalha de Ourique, ocorrida num local que as fontes denominam de Ourique (Aulic, Oric, Ouric) que, na altura, estava sob domínio muçulmano. Aqui se defrontaram as forças de D. Afonso Henriques contra as forças de cinco “reis” mouros: Sevilha, Badajoz, Évora, Beja, e um quinto de nome Ismar, que seria alcaide de Santarém ou de Elvas
Estas vitórias militares deram a D. Afonso Henriques um território suficientemente vasto para reinar, o que permitiu que Portugal fosse reconhecido como um Reino. De todas as vitórias alcançadas por D. Afonso Henriques, a de Ourique foi a mais significativa, pois foi a partir daí que Afonso Henriques passou a usar o título de Rei (Rex).
5 de outubro de 1143
Nesta data se assinou o Tratado de Zamora, celebrado entre D. Afonso Henriques e D. Afonso VII de Leão e Castela, daqui resultando a paz entre os dois reinos. A partir do Tratado, o rei de Leão e Castela reconhece o rei e o Reino de Portugal como sendo independente, com a salvaguarda de o reino continuar sob a alçada do monarca espanhol, como seu imperador (Imperatore).
Note o pormenor importante: o Rei espanhol reconhece o direito de Afonso Henriques a ser tratado como Rei de um país independente, mas ressalva que ele lhe deve vassalagem e que o deve tratar por Imperador.
Além disso, ser reconhecido apenas por um país, mesmo sendo aquele ao qual Portugal pertencia antes de declarar a sua independência, não garante que seja reconhecido pelas autoridades internacionais da época e pelos restantes estados. Foi a Bula Papal emitida no dia 23 de maio de 1179 que garantiu que os restantes países da Europa e a Igreja Católica reconheciam Portugal como um estado soberano e independente.
Oratório edificado nos anos 40 para perpetuar a memória do Santo Padroeiro de Lagos que terá nascido em 1360, segundo a tradição, numa casa situada junto das Portas do Mar, no local onde hoje se encontra o seu nicho e imagem.
Ainda jovem vai estudar para Lisboa, onde decide entrar na Ordem dos Eremitas de S. Agostinho. Estudou teologia e dedicou-se à catequese e pregação, interessando-se sempre pelo bem-estar das populações e apoiando os pobres. Aí ganhou fama de santo, pelo bem e pelos milagres que fez, quer em vida quer depois de morto. São Gonçalo de Lagos faleceu em Torres Vedras, a 15 de Outubro de 1422. Em 1778 o Papa Pio VI autorizou o culto do “Bem-aventurado” ou Beato, a Frei Gonçalo de Lagos, com honras de Santo em Portugal.
Lagos comemora, a 27 de Outubro, o seu feriado municipal, em honra deste seu ilustre filho e padroeiro.
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Este farol costeiro entrou em funcionamento no dia 1 de Julho de 1913, sendo composto por torre de secção quadrada, em alvenaria, com cunhais de cantaria, tendo dos lados leste e oeste anexos de um só pavimento, que constituíam as habitações dos faroleiros.
No interior, ao centro, possui uma escada de caracol metálica de acesso à lanterna. A torre tinha 9 metros de altura e o aparelho iluminante era de 4ª ordem, de rotação, mostrando grupos de cinco clarões brancos de dez em dez segundos. Por fonte luminosa teve, inicialmente, um candeeiro a petróleo. Em Maio de 1952 seria electrificado, passando a ter um alcance luminoso de 15 milhas, posteriormente aumentado para 18 milhas. Em 1956 foi adquirido novo aparelho de incandescência eléctrica com passagem automática a gás acetileno.
Actualmente funciona exclusivamente a electricidade, estando automatizado. Com a característica luminosa de relâmpagos simples de cor branca e período de 7 segundos, tem um alcance luminoso de 20 milhas.
Este é um dos pontos de passagem durante os nossos Tours de Kayaks.
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O Castelo dos Governadores, também conhecido como Castelo de Lagos e provável Paço do Infante D. Henrique, é um imóvel construído na segunda metade do século XV, que autores locais referem como tendo origem árabe.
O Castelo integra-se na chamada Cerca Medieval da Cidade, cuja construção se iniciou no século XIV e se prolongou até ao final do século seguinte.
No âmbito da construção da segunda cerca de Lagos, a Cerca Renascentista, iniciada nos meados do século XVI, foi-lhe exteriormente adossado um baluarte, conforme se encontra documentado na planta anónima de 1554-1555, atribuída a Miguel de Arruda, que constitui o mais antigo documento desenhado das fortificações da Cidade e projeto dessa segunda cerca.
Após 1581, o Castelo foi transformado em residência dos Governadores do Algarve, procedendo-se, então, a obras de adaptação desse espaço.
Em 1850 os terrenos e os restos do complexo edificado, parcialmente arruinado pelo terramoto de 1755, foram cedidos à Misericórdia de Lagos, que, a partir de 1885, os adaptou a Hospital.
Em 1960, no âmbito das obras realizadas para as Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique, é construída a Avenida dos Descobrimentos e demolido o Bairro da Ribeira, sendo também demolida parte do Castelo, conferindo-lhe a imagem que tem atualmente.
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Entre o Castelo dos Governadores e a antiga Casa da Dízima existiam duas portas que, articuladas com a muralha quinhentista e funcionando como antecâmara da cidade, permitiam a circulação entre muros e o acesso ao Cais da Ribeira.
A área onde em épocas distintas terão existido diferentes cais, e que foi soterrada na década de 40 do século XX para a construção da Avenida da Guiné, encontra-se hoje visível e integrada na requalificação da frente Ribeirinha, no âmbito do programa POLIS.